Doutrina Espirita

Aqui quem quiser encontrará situações sobre a Doutrina Espírita,baseada em Doutrina - Filosofia e Religião; além de estudo, conceitos de grandes vultos que passaram pela vida material, que abraçaram a Doutina Espírita e por psicografia trazem alento para o nosso dia-a-dia, nos mostrando que a vida material não é única, mas a Vida Espiritual de onde vimos e para onde vamos é a principal.

Saturday, April 01, 2006

Instituição - Casa de Andre Luiz

Casas André Luiz

Exemplo a ser seguido

A história das Casas André Luiz é antiga. Começou no andar superior da casa de João Castardelli, espírito que esteve encarnado entre 1920 e 1943 e que algum tempo após seu desencarne passou a transmitir orientações espirituais aos seus familiares.
O pai de João, José Castardelli, seguiu as orientações do filho desencarnado e, em 1949, terminou a construção de uma casa maior no bairro paulistano de Santana, onde, além das reuniões espíritas, passaram a atender, em 1953, pessoas carentes no recém-formado Departamento de Assistência Social.
Com o passar dos anos, o espírito João Castardelli informou o novo rumo da missão que tinham de realizar: construir um abrigo para crianças órfãs e abandonadas – que inicialmente foi chamado de Casa da Criança André Luiz e depois, oficialmente, de Casa André Luiz nº 1 –, que foi inaugurado em 1958, em Guarulhos (SP).
A idéia era abrigar crianças carentes, mas, logo verificou-se um problema maior: menores abandonados e portadores de deficiência mental, que, sem terem para onde ir, eram encaminhados ao Juqueri, hospital de tratamento de doentes mentais.

E assim foi feito. No começo, foram abrigadas 15 crianças, número que logo evoluiu para a capacidade máxima da instituição – 212 crianças – através de um convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo.
Desde então, o trabalho nas Casas André Luiz só cresceu. Em 1959 foi adquirido um novo terreno, que, após várias obras, comporta atualmente quatro unidades de abrigo/moradia para as crianças, um auditório com capacidade para 270 pessoas, prédio da administração, creche Carmem Camacho Vieira, para os filhos dos funcionários, e uma unidade de longa permanência (Casa II), que abriga atualmente 670 deficientes mentais. Esta possui quatro pavilhões, divididos em recepção, dormitórios, banheiros, copas, salas de terapia, de raio X, enfermaria, enfermaria semi-intensiva, salão para Educação Física, Departamento de Atividades Interdisciplinares, Departamento de Ensino e Pesquisa, Serviço de Arquivamento Médico e Estatística, biblioteca, atendimento médico-odontológico, serviço social, farmácia e ambulatório médico.
Segundo Clélia Pires Borin, diretora-secretária das Casas André Luiz, a entidade trabalha há mais de 50 anos num tipo de atendimento que exige muita sensibilidade e experiência.

“É assim, instrumentado, que hoje alcançou um nível diferenciado e consegue criar técnicas e abordagens inovadoras. Acreditamos que essa experiência tem de ser multiplicada para todos os que estão envolvidos com o mesmo tipo de trabalho e que as Casas André Luiz têm a vocação para fazer isso”, afirma.
EQUIPEAs Casas André Luiz têm uma grande equipe de profissionais contratados, que atendem as 1,4 mil pessoas portadoras de necessidades especiais em regime de internação e em tratamentos ambulatoriais.

São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, dentistas e assistentes sociais, sempre pensando no bem-estar dos internos.

Todos os profissionais trabalham em atividades interdisciplinares nas áreas de Educação Física, Fisioterapia Neuromotora, Fisioterapia Cardiorrespiratória, Fonoaudiologia, Pedagogia, Serviço Social da Pessoa Portadora de Deficiência, Terapia Ocupacional, Serviço de Nutrição e Dietética, Odontologia, Acupuntura e Atendimento Social.
Além desses profissionais, a instituição conta com o trabalho de voluntários, que atuam em vários programas, entre eles: Aprender a Brincar – atuação do voluntário com os pacientes para brincar, entreter, divertir e estimular; Amigo Terapêutico – passeios externos em busca da socialização da criança; Plantão – voluntários que representam a instituição nos fins de semana e feriados;

CAVO – Clube do Artesanato Voluntário – grupos de pessoas que ensinam a outros voluntários técnicas artesanais para produção de produtos a serem comercializados nos bazares; Eventos – organização de eventos internos, como Festa Junina e Semana da Criança; Aprendizes da Alegria – programa de atividades lúdicas e recreativas com atendimentos de Fonoaudiologia, Psicologia e Fisioterapia; e Leitura da Vida – leitura em grupo na abordagem da Doutrina Espírita.
“Quando pensamos na importância das Casas André Luiz nos dias de hoje, pensamos na missão de promover e propiciar que ainda mais pessoas diferentes, mas com direitos iguais a todos, possam ser assistidas, conclui Clélia.
As pessoas que tiverem interesse em ser voluntárias das Casas André Luiz podem acessar o site www.andreluiz.org.br e se inscrever no link voluntários.
Pesquisa de: Augusto Rezende.
01/04/2006.

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