Poemas Espíritas
ESPIRITISMO
Espiritismo é uma luz
Gloriosa divina e forte,
Que clareia toda a vida
E ilumina além da morte.
É uma fonte generosa
De compreensão compassiva,
Determinando em toda parte
O conforto d’Água Viva.
É o Templo da caridade
Em que a Virtude oficia,
É a onde a bênção da Bondade
É flor de eterna alegria.
É árvore verde e farta
Nos caminhos da esperança,
Toda aberta em flor e fruto
De verdade e bonança.
É a claridade bendita
Do bem que aniquila o mal,
O chamamento sublime
Da Vida Espiritual.
Se buscas o Espiritismo,
Norteia-te em sua luz,
Espiritismo é uma escola,
E o Mestre amado é JESUS.
Editado por Augusto Rezende.
31/03/2006.
Fls. 208 – Parnaso de Além-Túmulo.
Poeta autor: Casimiro Cunha.
Psicografia-Francisco Candido Xavier.
Nota: Poeta Vassourense – RJ – nasceu em 14 de abril de 1880, faleceu em 1.914 – Espírita confesso - ficou cego aos 14 anos d uma das vistas e perdeu a outra aos 16 anos. Órfãos de pai aos 07 anos – estudou apenas o curso primário.
Augusto Rezende.
01/04/2006
DEPOIS DA FESTA.
Álvaro Teixeira de Macedo.
13/01/1807 – 07/12/1849.
Não te entregues na Terra à vil mentira,
Desfaze a teia da filáucia humana,
Que a morte, em breve, humilha e desengana,
A demência da carne que delira...
O gozo desfalece à própria gana,
Toda vaidade do báratro se atira,
Sob a ilusão mendaz chameja e pira,
Da verdade, celeste, soberana.
Finda a festa de balso riso infando,
A alma transpõe o túmulo chorando,
Qual folha solta ao furacão violento,
E quem da luz não fez templo e guarida,
Desce gemendo, de alma consumida,
Ao turbilhão de cinza e esquecimento...
Editado por Augusto Rezende.
30/03/2006.
Nota: Álvaro Teixeira de Macedo Nasceu em Recife em 13 de Janeiro de 1807 faleceu em 7 de dezembro de 1849 – na Bélgica – Poeta – encarregado do Governo Imperial.
Do Livro Parnaso de Além-Túmulo – fls. 71. psicografia de Francisco Candido Xavier.
Filáucia = presunção, vaidade.
Barátro = abismo
Balso = desnecessário.
Infando = desprezível
Álvaro Teixeira de Macedo.
13/01/1807 – 07/12/1849.
Não te entregues na Terra à vil mentira,
Desfaze a teia da filáucia humana,
Que a morte, em breve, humilha e desengana,
A demência da carne que delira...
O gozo desfalece à própria gana,
Toda vaidade do báratro se atira,
Sob a ilusão mendaz chameja e pira,
Da verdade, celeste, soberana.
Finda a festa de balso riso infando,
A alma transpõe o túmulo chorando,
Qual folha solta ao furacão violento,
E quem da luz não fez templo e guarida,
Desce gemendo, de alma consumida,
Ao turbilhão de cinza e esquecimento...
Editado por Augusto Rezende.
30/03/2006.
Nota: Álvaro Teixeira de Macedo Nasceu em Recife em 13 de Janeiro de 1807 faleceu em 7 de dezembro de 1849 – na Bélgica – Poeta – encarregado do Governo Imperial.
Do Livro Parnaso de Além-Túmulo – fls. 71. psicografia de Francisco Candido Xavier.
Filáucia = presunção, vaidade.
Barátro = abismo
Balso = desnecessário.
Infando = desprezível
Augusto Rezende.
01/04/2006
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